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Metaverso: como ele pode transformar o futuro, não tão distante, da sua marca!

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Entenda o que é, quando surgiu, como funciona, porque sua marca deve ingressar quanto antes e como se inserir nesse novo mercado.

Se você esteve online nos últimos 6 meses, deve ter se esbarrado com a palavra  Metaverso pelo menos uma vez. Isso porque ouve um aumento expressivo no interesse pelo tema após o anúncio de Mark Zuckerberg que o Facebook estava mudando seu nome para Meta e iniciando a tarefa de desenvolver um mundo digital imersivo que se tornaria a principal maneira de as pessoas viverem suas vidas no futuro.

Desde então, diariamente surgem novas notícias de Marcas e organizações que investem algumas centenas de milhares de dólares nessa que, segundo o próprio Zuckerberg, é tida como a “próxima fronteira na conexão social”.

Para se ter uma ideia desse crescimento, basta observar que em 2020 o valor dos Metaversos foi avaliado em US$ 46 bilhões. E mais: já em 2022 a previsão de alcance do tamanho de mercado dos Metaversos foi de US$ 800 bilhões (Bloomberg) a US$ 1 trilhão em receita anual (Grayscale).

Com essa expansão contínua dos Metaversos surge a questão: quem são aqueles que vão identificar primeiro o seu valor e sair na vantagem nessa corrida?

Foi pensando nisso, que preparamos esse artigo onde você irá entender: o que é o Metaverso, quando ele surgiu, como funciona atualmente, quais são as expectativas para o futuro, porque ingressar hoje, e o mais importante como sua marca deve se posicionar estrategicamente hoje para aproveitar as oportunidades.

O que é Metaverso:

O Metaverso é um espaço coletivo e compartilhado na web que, associado a tecnologias e dispositivos, recria as experiências físicas no ambiente digital. Ou seja, é como uma realidade virtual, imersiva e interativa, onde os usuários interagem socialmente, trabalham e têm atividades de lazer, como festas e jogos. Além disso, também realizam eventos e também consomem dentro do Metaverso, que possui sua própria economia independente, possibilitada pelo blockchain.

(Imagem: Horizon Worlds)

Quando surgiu?

O conceito surgiu em 1992 no livro de ficção científica Snow Crash, onde o autor Neal Stephenson descreveu o Metaverso como uma realidade virtual onde as pessoas usavam avatares para viver em um universo online, fugindo de uma realidade distópica.

Como funciona

Embora o termo seja utilizado no singular, atualmente o mais correto seria falar Metaversos. Afinal, não existe um único Metaverso, e sim inúmeras plataformas que se utilizam desse conceito como o Horizon Worlds (Meta), Decentraland, Sandbox, Roblox e até mesmo jogos famosos como Free Fire, Fortnite e outros.

O usuário acessa através uma dessas plataformas, através do videogame, computador, dispositivos de realidade virtual, entre outras tecnologias que já estão entre nós, como a realidade aumentada, e cria seu avatar 3D customizado.

Nesses ambientes 3D, os usuários podem ter todo tipo de interação social, desde reuniões de trabalho, até festas, participar de eventos de lançamento de produtos, desfiles de moda, shows, jogos. Além disso, podem comprar roupas, acessórios diversos que vão desde bonés e bolsas, até coroas e espadas, isso sem falar em  skins para jogos, carros, barcos, etc.

(Imagem: Decentraland)

As compras e transações financeiras nos Metaversos são realizadas através das carteiras virtuais dos usuários que armazenam suas criptomoedas. Com elas, compram os tokens nativos de determinada plataforma, pois geralmente cada uma delas tem sua própria moeda corrente.

E se engana quem pensa que as transações no Metaverso não tem relevância econômica, um terreno foi vendido por 618.000 manas, o equivalente a quase 14 milhões de reais, para a Marca Tokens.com, na área “Fashion Street” do mapa da Decentraland para a realização do Metaverse Fashion Week.

Não só os terrenos são vendidos a preços quase tão altos quanto na vida real. Recentemente, no Metaverso The Sandbox, o Megaflower Super Mega Yacht, um mega iate ultra luxuoso virtual, foi vendido por incríveis 149 ether, cerca de 3,65 milhões de reais.

Agora você pode estar se perguntando: “mas, se tudo ainda é tão simples, e em alguns aspectos até imperfeito porque os investimentos milionários e expectativas tão altas?”

Talvez fique mais fácil de compreender se você olhar para o Metaverso hoje com os mesmos olhos que olhávamos a internet lá nos anos 90, com a conexão discada, sites estáticos, etc.

Foram os investimentos, de tempo, tecnologia e principalmente financeiros, feitos durante aquele período que nos trouxeram até a internet como conhecemos hoje. E justamente as Marcas que participaram desse início, possuem hoje posição de destaque nesse mercado.

Por isso, não são poucas as empresas que já estão investindo não só no desenvolvimento de tecnologias e dispositivos para desenvolver o futuro dos Metaversos, mas também em terrenos, produtos, eventos e diversas outras iniciativas para ingressar no presente dessas novas realidades.

Confira alguma delas abaixo:

  • Indústria da Moda nos Metaversos:

Ao contrário do que muitos podem pensar, não são apenas as Marcas ligadas à tecnologia estão explorando os Metaversos, a indústria da Moda está na vanguarda dos Metaversos, não só explorando suas oportunidades de negócio de forma phygital, como principalmente lucrando.

A mundialmente famosa marca de luxo Dolce & Gabbana lançou sua a primeira coleção de roupas NFT, vendida por US$ 5,7 milhões na UNXD, um mercado de luxo digital construído na rede blockchain Polygon.

A marca também esteve presente esse ano no Metaverse Fashion Week, o maior evento digital de moda dos últimos tempos, que como citamos acima foi realizado na plataforma Decentraland.

Nele estavam presentes outras Marcas muito tradicionais da indústria da Moda como Estée Lauder, Tommy Hilfiger, entre outras.

A Tree Intelligence, empresa global de tecnologia, consultoria e estratégia, adaptou sua abordagem netnográfica e por meio da plataforma LivingInfluencers®, monitorou e mapeou as Redes do evento, obtendo dados insigths estratégicos valiosos.

As marcas exploraram ao máximo suas oportunidades de forma phygital, com a venda para os participantes de produtos tanto em NFTs, quanto físicos. Ou seja, os usuários tinham a possibilidade de comprar uma peça de luxo para seu avatar e receber em casa um produto igual para usar na vida real.

(Imagem: Relátorio MVFW- Tree Intelligence feito com a tecnologia LivingInfluencers)

O que se provou ser um sucesso, pois  46% das ações realizadas pelos avatares nos estandes de venda foram interações com os produtos phygital, enquanto o interesse por produtos estritamente digitais foi de apenas 10%.

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  • Eventos

Atualmente os eventos são as principais atrações do Metaverso, durante o Metaverse Fashion Week, por exemplo, aconteceram além dos desfiles, inúmeras Metafestas, inclusive com DJs mundialmente conhecidos como ICYKOF e Bob Sinclar, além de cantores como a Nicky Nicole.

Aliás, os shows são frequentes em todas as plataformas de Metaverso e costumam trazer grandes nomes da música como Justin Bieber, Ariana Grande e até a banda de Rock Foo Fighters que se apresentou após o Super Bowl 2022 no Horizon Worlds a convite da empresa Meta. E claro que a música nacional não ia ficar de fora, o Rapper Emicida realizou recentemente um show dentro do jogo Fortnite.

(Imagem: Epic Games)

Até casamentos os brasileiros já estão realizando nos Metaversos, em abril desse ano foi realizada na plataforma Decentraland a cerimônia de Rita Wu e André Mertens. A celebração aconteceu num ambiente baseada em blockchain, o que permite que o contrato de casamento, por exemplo, seja assinado digitalmente pelos noivos e tenha validade no “mundo real”.

Além das festas e shows, acontecem inúmeros lançamentos de produtos voltados para os Metaversos, como a marca Heineken, que lançou sua primeira cerveja no mundo virtual. A Heineken Silver já pode ser “apreciada” pelos consumidores da marca através da plataforma Decentraland.

Nem só de lazer e diversão vivem os eventos no Metaverso inúmeras organizações tem organizado reuniões, workshops,  Summit’s, palestras e entrevistas. Como as entrevistas que ocorreram durante o Metaverse Fashion Week e foram transmitidas ao vivo na praça central com influenciadores da indústria da moda digital e tradicional, além de trazer grandes celebridades da alta moda como Philipp Plein e Tommy Hilfinger.

(Imagem: Relátorio MVFW- Tree Intelligence feito com a plataforma LivingInfluencers)

O que podemos observar de modo geral é que os eventos tem sido não só o principal canal de interação entre as marcas tradicionais e os públicos nos Metaversos, como também uma forma de atração para novos adeptos.

  • Marketing de influência

Como você deve ter percebido, não foram poucos os nomes citados acima de influenciadores que estão fazendo parte das iniciativas junto as marcas nos Metaversos.

Hoje o Marketing de influência é peça chave nas estratégias de marketing sejam elas online, offline, ou híbridas, por isso, o advento dos Metaversos deve transformar completamente o mercado de Marketing de influência nos próximos anos.

Segundo dados do relatório “Influencing the Metaverse” da empresa IZEA:

  • 70% dos influencers acredita que os Metaversos irão substituir as redes sociais;
  • 60% dos influencers se vê criando conteúdos dentro dos Metaversos;
  • 51% dos Influenciadores digitais estão considerando maneiras de ganhar dinheiro com os Metaversos;
  • 21% dos Influencers já estão fazendo dinheiro com os Metaversos.

A Rede monitorada e mapeada pela Tree Intelligence durante o Metaverse Fashion Week, por exemplo, revelou que foi uma estratégia de sucesso para as marcas tradicionais se aproximarem de criadores (creators), plataformas e veículos de imprensa influentes nos Metaversos.

(Imagem: Relátorio MVFW- Tree Intelligence feito com a plataforma LivingInfluencers)
  • Por isso, para as marcas que queiram fazer parte desses novos mundos é essencial que dialoguem com as comunidades digitais que ali co-existem. Para isso é indispensável se aproximar dos diversos tipos de influenciadores que são relevantes nessas comunidades.

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Porque ingressar agora?

Tomando como base o modelo de difusão de inovações de Everett Rogers, no momento estamos na fase dos “primeiros adeptos” com os Metaversos, e evoluindo rapidamente para “maioria inicial”.

Adaptação do Modelo de difusão de inovações de Everett Rogers (2003).

Experiências anteriores comprovam que os pioneiros conquistam seus espaços com menor dificuldade, afinal existe menos concorrência, garantindo uma posição estratégica e melhores resultados no futuro.

Já os demais, quando se juntam a inovação, é preciso muito mais esforço para conquistar seus espaços, e principalmente para se destacarem e conquistarem bons resultados.

Além disso, já existem atualmente inúmeras oportunidades de negócio hoje para as Marcas, como, por exemplo:

  • Omnicanalidade: novos canais e formas de interagir com os clientes;
  • Entrar no novo mercado interativo e 3D;
  • Possibilidade de atingir o segmento jovem;
  • Apresentar-se como uma marca inovadora e vanguardista;
  • Abordar toda a cadeia produto por meio das experiências Phygital;
  • Participar de eventos comunitários aproveitando a descentralização e criatividade emergente.

Como fazer parte?

Diante desse cenário é urgente que as Marcas possam compreender, mapear e monitorar as interações sociais dentro dos Metaversos, para inovar e se posicionar de forma estratégica.

Com mais de 10 anos de experiência no mapeamento global do comportamento digital, a Tree Intelligence é a 1ª empresa no mundo a realizar o mapeamento e monitoramento dentro dos Metaversos por meio da sua plataforma LivingInfluencers!

Quer saber mais sobre o assunto?

Confira nossa página sobre o mapeamento de Metaversos

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